sexta-feira, 18 de maio de 2012

FALANDO EM LIBRAS


                                                                               



Algo pequeno, mas bastante relevante foi feito: a oficialização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em 24 de abril de 2002 (Lei nº 10.436). Este foi o primeiro passo que nos faz acreditar que mudanças promissoras podem acontecer, mas muito mais precisa ser feito: 

·         Criação de pelo menos uma sala nas cidades pequenas, ou de uma em cada bairro nas maiores com aulas de LIBRAS, não somente para deficientes auditivos, mas para qualquer membro da comunidade que se interessasse;
·         Curso de LIBRAS para professores com o compromisso da prática e de repasse dos conhecimentos adquiridos;  
·         Assim como se faz nas escolas um dia de jogos, de passeio, de exposição, poderia haver o dia da comunicação em LIBRAS, envolvendo toda a escola, se possível, ou pelo menos por turno ou por turmas;
·          Que nas escolas tivesse a opção do estudo de LIBRAS para todo e qualquer aluno.


      Com certeza os itens acima não bastariam para divulgar e espalhar a LIBRAS, mas pelo menos a tornaria comum.

COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO-VERBAL


A comunicação pode acontecer de duas maneiras:
VERBAL e NÃO-VERBAL


  • A VERBAL é aquela realizada através de palavras, sejam elas escritas ou faladas.
  • A NÃO-VERBAL é realizada sem uso de nenhuma palavra, sendo expressa por meio de gestos, símbolos, cores, sons, etc.
Quando falamos nessa divisão da comunicação, em um primeiro momento, imaginamos que todas as pessoas possuem uma língua materna e que com ela podem se comunicar com todos a sua volta em quaisquer situações da vida, sem nenhum empecilho nem dificuldade, isso porque é um fato para a maioria. Porém existe um pequeno grupo de pessoas que são diferentes, os chamados deficientes auditivos ou no popular "mudo".


No minidicionário de Silveira Bueno encontramos como sinônimo da palavra mudo o seguinte: MUDO, adj. e s. m. Incapaz de falar; calado; silencioso.

Infelizmente essa incapacidade de falar é confundida com incapacidade de se comunicar. E por isso um número muito grande de surdos ainda vive no silêncio formal por possuir apenas uma língua, a adquirida no convívio familiar e de pessoas próximas. Não se pode esquecer que apesar de não escutar nem falar trata-se de pessoas, de cidadãos com os mesmos deveres e direitos de lutar por conquistas pessoais, estudantis e profissionais como qualquer outro e viver isolado com limites para compreender e ser compreendido não lhes possibilitará a abertura de muitas portas. Sem contar que existe também todo um fator psíquico nessa história que será muito afetado.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

RESUMO SOBRE COMUNICAÇÃO


 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
PROLING / CCHLA
Curso de Pós Graduação Ciências da Linguagem com Ênfase em EaD / CLEaD

   A COMUNICAÇÃO

     Em resumo podemos dizer que COMUNICAÇÃO é a capacidade de receber e transmitir mensagens. Que para ela existir são necessárias pelo menos duas pessoas, uma mensagem e um código comum aos envolvidos. E que seus elementos são:
  • EMISSOR ou TRANSMISSOR (É quem transmite a mensagem);
  • RECEPTOR ou RECEBEDOR (É quem recebe a mensagem);
  • MENSAGEM (É o que é dito);
  • CÓDIGO (É a maneira usada para se transmitir uma mensagem).
     O homem tem necessidade de comunicação. Tal afirmação fundamenta-se no fato de sabermos que desde os tempos primórdios da humanidade há registros da comunicação humana através de símbolos deixados nas cavernas que são as ESCRITAS RUPESTRES.

     Devemos compreender que o objetivo da comunicação é estabelecer compreensão entre os envolvidos. E isso pode ocorrer de vários modos, até mesmo sem se pronunciar nenhuma palavra. Como exemplo podemos apresentar o vídeo abaixo tendo como autor e personagem ÉRICO LADEIA DE SOUZA que apenas com gestos nos passa sua mensagem de maneira clara.




     Apesar de nenhuma palavra ter sido dita compreendemos que o vídeo conta a história de um homem que vai para um bar sozinho e bebe até não mais aguentar. Em seguida depois de tanto tempo bebendo inconsequentemente, ele resolve ir para casa e vai dirigindo como se tudo estivesse normal e ele tivesse condições para isso. Como resultado nada mais nada menos que o óbvio: um acidente fatal. 

     A escolha desse vídeo para realização da atividade final  se deu por ele reforçar aquelas velhas mensagens que todos conhecem, mas teimam em ignorar a seriedade.



  • SE BEBER NÃO DIRIJA;
  • ÁLCOOL E DIREÇÃO NÃO COMBINAM:
  • SE DIRIGIR NÃO BEBA.